AS CONSTELAÇÕES
CONSTELAÇÕES
Quando se fala em constelação (do latim tardio constellātiō - conjunto de estrelas), o que se pensa logo é em figuras formadas ligando grupos de estrelas como aquelas brincadeiras de ligar pontinhos para formar imagens. Mas uma constelação hoje em dia se trata de uma “área” ou região do céu.
Desde 1925 que a União Astronômica Internacional dividiu o céu do ponto de vista do observador terrestre (a esfera celeste) em 88 regiões que são denominadas constelações. Esse trabalho foi confiado ao astrônomo belga Eugène Joseph Delporte (1882-1955), que se baseou na Ascensão Reta e Declinação (coordenadas equivalentes à longitude e a latitude geográficas), para o equinócio de 1875. Essas regiões contem o traçado dos antigos asterismos e guardam seus nomes clássicos. Portanto, podemos dizer hoje em dia que uma constelação é uma região do céu (ou da esfera celeste) delimitada por coordenadas astronômicas.
No passado eram agrupamentos aparentes de estrelas que os antigos astrônomos imaginavam formar figuras de animais, de pessoas ou de objetos. Dizemos que os agrupamentos são aparentes porque antes se imaginava que todas as estrelas estavam presas a uma esfera gigantesca que girava ao redor da Terra: a esfera celeste. Era a época em que se imaginava, com base no senso comum, a Terra como sendo o centro do Universo.
Hoje sabemos que as estrelas estão a distâncias enormes a ponto de se perder a noção de profundidade e elas parecerem “projetadas” no céu, formando uma ilusão de óptica que nos faz vê-las como pontos luminosos a fazer parte da esfera celeste.
Em uma noite escura pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, e cada estrela pertence a alguma constelação.
A LISTA OFICIAL DAS 88 CONSTELAÇÕES DEFINIDAS PELA UNIÃO ASTRONÔMICA INTERNACIONAL